sexta-feira, julho 30

Focando em linha Premium, Amalia Sina quer construir uma nova Natura

Ela já vendeu remédio, liquidificador, cigarro, comercializa cosméticos, e quer transformar a sua marca em uma nova Natura. A julgar pela trajetória de Amalia Sina, é bom não duvidar, pois ela foi responsável pelo ressurgimento da Walita na década de 1990 e por comandar multinacionais como Philips e Philip Morris do Brasil. Agora, à frente de sua própria empresa, desenvolve marcas e produtos orientados, do início ao fim, pelo marketing.

Planejada em 2006 e lançada em 2007, a Sina Cosméticos nasceu com pensamento grande. A linha Amazonutry, focada no segmento premium, entrou no mercado pelo exterior com 15 produtos. Mais precisamente na Itália, durante a Cosmoprof, maior feira de cosméticos do mundo. A meta era exportar e só entrar no Brasil um ou dois anos depois, mas a crise econômica mundial obrigou a empresa a vender no país antes do planejado e, hoje, conta com 105 produtos presentes em 300 pontos-de-venda estratégicos dentro das redes Onofre, Drogaria São Paulo, Farmais, Drogasil, Pão de Açúcar, Walmart, além de Empório São Paulo e Empório Santa Luzia.



Mas logo logo a família vai crescer. A recente história da Sina Cosméticos, lastreada por 25 anos de sucesso de sua principal executiva, é marcada por exemplos como esse: um aprendizado após o outro, sempre embasado no marketing. A própria Amalia testa os produtos para cabelo, rosto, corpo e casa que são desenvolvidos em sua integridade pela marca. Desde a pesquisa até a embalagem e a distribuição. Ela mesmo sabe fórmulas de cabeça. O nome Amazonutry é pura estratégia, uma vez que a ligação com a Amazônia faz as mulheres reconhecerem as características dos produtos, todos sustentáveis.

Somente agora, após testar a aceitação do mercado, a marca está segmentando suas linhas. Depois de começar com produtos para nutrição dos cabelos secos e quebradiços, a Sina Cosméticos lança uma linha para cabelos cacheados e outra para lisos. "Esse mercado vive de segmentação, de lançamentos e de inovação", explica Amalia, comemorando o aumento do faturamento em 30% ao ano, num mercado que tem altos índices de crescimento.
 
"Alguém tem que construir as Naturas do futuro. Por que não eu? Nunca aceitei o status quo. Fui órfã de pai e mãe aos nove anos de idade e se fosse aceitar tudo o que as pessoas disseram para mim eu já teria desistido. Não paro. Toda vez que tenho um estresse muito grande, dois minutos depois vejo que estou indo para frente, porque deixei um desafio para trás", conta Amalia Sina.

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